Medicina Funcional Integrativa

A nossa abordagem médica é totalmente centrada na pessoa

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A doença e o processo do adoecer são únicos em cada pessoa. E é na compreensão abrangente dessa singularidade que residirá a estratégia terapêutica mais conveniente.

Cada pessoa tem o seu perfil genético único, tem a sua família de origem com predisposições para determinadas doenças, as suas experiências, valores, relações interpessoais e vivências condicionantes para toda a vida. Cada pessoa vai criando os seus hábitos e estilos de vida próprios e vai enfrentando as vicissitudes e respondendo aos desafios da sua vida com as capacidades, físicas e psíquicas de que dispõe e vai sendo, de múltiplas formas, condicionado por todas elas.

Cada pessoa age e interage com o meio em que está inserida - familiar, social, profissional, cultural e ambiental - de uma forma que lhe é específica e também a condiciona.

Cada pessoa sente de forma particular e atribui um significado próprio à sua história de vida, ao seu percurso clínico e aos eventos emocionais que podem potenciar sinergias desencadeadoras das mais variadas doenças.

Em Medicina Integrativa a pessoa é o centro da nossa atenção.
O nome do diagnóstico da sua doença é uma classificação médica muito importante, mas a pessoa que tem essa doença é o núcleo central da intervenção em Medicina Integrativa.

E procuramos ir longe. Em Medicina Integrativa, a pessoa doente, uma vez informada sobre a evidência científica das várias opções terapêuticas possíveis, é convidada, sempre que possível, a participar, de forma responsável, nas decisões da intervenção diagnóstica e terapêutica, sublinhando ainda mais a sua centralidade no seu processo clínico e terapêutico.

No processo de instalação das doenças crónicas intervêm muitos factores que estão relacionados com o estilo de vida e com a relação consigo mesmo e com o ambiente envolvente.

Em Medicina Integrativa, sublinhamos a importância, crucial, e apelamos à adopção de estilos de vida saudável para um consistente processo de recuperação de saúde. Damos especial relevo à nutrição, ao exercício físico e técnicas de movimento, à estimulação de relações familiares e sociais enriquecedoras, ao desenvolvimento pessoal, à manutenção de uma relação mente-corpo equilibrada e à procura de um ambiente ecologicamente saudável.

Esta é uma área da inteira responsabilidade de cada um, que está ao seu alcance promover, de forma continuada.

É um caminho que ninguém pode fazer por outra pessoa.

O método médico clássico que procura encontrar, para cada doença, uma causa única e um tratamento específico, tem vindo a debater-se com dificuldades crescentes, pois não se ajusta às necessidades colocadas pelas doenças crónicas complexas das sociedades modernas.

A Medicina Funcional aborda a compreensão de um doente com doença crónica complexa, ou com um conjunto complexo de várias doenças e sintomas, através de uma matriz composta por oito núcleos que correspondem a oito equilíbrios biológicos funcionais. São eles: Vigilância Imunológica, Digestão, Absorção e Integridade da Barreira, Integridade Estrutural, Homeodinâmica Oxidativa/Redutora, Processo Inflamatório, Destoxificação e Biotransformação, Regulação Hormonal e de Neurotransmissores, Equilíbrio Psicológico e Espiritual.

A compreensão do funcionamento destes oito núcleos na pessoa com doença complexa, permite elaborar uma estratégia de diagnóstico funcional e de tratamento pluridisciplinar mais assertivo e com maior probabilidade de sucesso na recuperação global de saúde.

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Assim, a Medicina Funcional Integrativa assume-se como uma inovadora e abrangente abordagem médica, fortemente centrada na pessoa, em que a intervenção de uma equipa multidisciplinar e o recurso a múltiplos saberes potencializam as sinergias da recuperação de saúde e se reconhece na emergente medicina do séc. XXI.

De uma forma inovadora, o nosso método integra a estratégia da Medicina Funcional no conceito e método da Medicina Integrativa.

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