Protocolo Coimbra

O desenvolvimento do Protocolo Coimbra permitiu mudar a vida de milhares de pessoas pelo mundo inteiro

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O Professor Cícero Coimbra é uma das mentes médicas mais brilhantes dos nossos tempos.

O desenvolvimento do Protocolo Coimbra iniciou-se quando o Professor Cícero Coimbra verificou os efeitos que a suplementação com vitamina D teve num doente de Parkinson que apresentava também manchas de vitiligo.

Após suplementar o doente com a dose fisiológica de 10.000UI por dia durante 3 meses, tendo em vista a normalização dos valores sanguíneos desta hormona, a mancha tinha praticamente desaparecido. A melhoria tinha sido absolutamente notável! Esta constatação foi o suficiente para iniciar o processo que hoje se conhece como Protocolo Coimbra.

Já à data era possível encontrar diversos artigos, publicados em conceituadas revistas científicas, que indicavam o papel importante da vitamina D nos processos fisiopatológicos responsáveis pelas doenças autoimunes. Usando essa evidência científica, iniciou um processo de investigação sobre qual o papel que a vitamina D podia ter no tratamento das doenças autoimunes. Esta hipótese tinha (e tem) um impacto clínico muito grande: ainda hoje as soluções terapêuticas existentes para o tratamento autoimune não é satisfatório, seja pelos níveis de controlo clínico existentes, seja pelos incríveis efeitos secundários apresentados.

Quando o sistema imunitário funciona mal

As doenças autoimunes não precisam de ser uma sentença sem direito a recurso, podem ser combatidas e vencidas.

Durante os anos seguintes, o protocolo foi sendo desenvolvido passo a passo, tendo sempre uma certeza: as doenças autoimunes não precisam de ser uma sentença sem direito a recurso, podem ser combatidas e vencidas. A sua especialização como neurologista, com particular foco na prática clínica, permitiu a aplicação e o desenvolvimento deste protocolo terapêutico em doentes com esclerose múltipla (embora não limitado a ela), uma doença classicamente referida como progressiva, degenerativa, intratável, irrecuperável. Com a evolução e o ajuste do procedimento protocolar, o sucesso terapêutico possível tornou-se evidente. De repente, a recuperação clínica era possível, mesmo em situações graves e dramáticas. Finalmente existia maneira de vencer a autoimunidade!

A terapia que se chama hoje de Protocolo Coimbra não nasceu de um dia para o outro. O seu desenvolvimento durou mais de 10 anos, até se conseguir obter os maiores efeitos terapêuticos, minimizando todos os efeitos laterais possível associados à toma de altas doses de vitamina D.

Desde a dose inicial e fisiológica de 10.000UI por dia, a magnitude das dosagens de vitamina D prescritas foi aumentando. O objectivo sempre foi evidente: conseguir estabelecer uma terapia que pudesse melhorar a saúde e a vida de todos aqueles que sofrem diariamente com este tipo de doenças.

Finalmente, em 2012, conseguiu-se atingir a eficácia e estabilidade clínica pretendidas. No total, serão já mais de 7000 vencedores, espalhados por todo o mundo, que decidiram ter um papel activo na sua saúde e iniciaram uma batalha real e efectiva contra a sua doença. A grande maioria venceu. Porque é possível vencer a doença autoimune!

A nova vida da Vitamina D

Curiosamente, Vitamina D não é uma verdadeira vitamina, como o é a vitamina A ou a C.

Lembra-se do óleo de fígado de bacalhau, que tomava em criança, todas as manhãs, com aquele sabor tão característico? Pois bem, ainda no século XIX observou-se que as crianças que sofriam de raquitismo (doença epidémica no século XVIII e XIX caracterizada por uma deficiente formação óssea, resultando no conhecido aspecto arqueado das pernas) melhoravam muito do seu estado clínico quando tomavam esse mesmo óleo de fígado de bacalhau. Com base nessas observações foi escrito que o composto responsável por esse efeito tão fulcral para a saúde seria o quarto elemento vital: a Vitamina D.

Por volta do mesmo período, um rumo distinto da investigação desta epidemia que assolava os EUA e os países industrializados da Europa descobriu um outro factor com um efeito decisivo na saúde óssea das crianças: o Sol. De facto, quanto mais exposto à radiação UVB fosse o ambiente no qual a criança vivesse, menor o número e a gravidade dos casos de raquitismo. Foi então descoberto que a radiação solar, quando em contacto com a pele, produziria o mesmo composto, o mesmo elemento vital: a Vitamina D.

Quando finalmente experimentaram as duas abordagens em simultâneo, nas mesmas crianças, constataram que a sua melhoria era ainda maior, mais rápida e mais duradoura! Tornou-se assim a terapia de eleição para o tratamento das mal-formações ósseas das crianças.

Só no século XX, quando a evolução tecnológica permitiu o desenvolvimento de métodos laboratoriais capazes de perceber qual a estrutura dos compostos existentes em circulação no organismo humano, foi possível compreender e desenhar o percurso da Vitamina D no nosso organismo: percebeu-se que primeiro ocorria a produção de uma 25-hidroxivitamina D e que existia outra, ligeiramente diferente, a 1,25-dihidroxivitamina D, que seria produzida pelo rim. Finalmente, só já na década de 80 do século passado, o Dr. Michael Holick (autor de The Vitamin D Solution) completou a parte inicial do puzzle, descrevendo o mecanismo de produção da Vitamina D na pele.

Essa é a grande diferença da Vitamina D face a todas as outras vitaminas, tornando-a única: enquanto as restantes têm de ser obtidas obrigatoriamente pela alimentação, a Vitamina D pode ser produzida pelo corpo humano. E é apenas uma das diferenças!

Outra é o que o nosso corpo faz com ela: transforma-a numa pré-hormona, e activa-a. O percurso da Vitamina D no corpo é até (relativamente) simples: quando atingem a pele, os raios UVB transformam o 7-dehidrocolesterol (um composto derivado do colesterol) em colecalciferol, a Vitamina D propriamente dita, o mesmo composto que obtemos vindo do óleo de fígado de bacalhau. Daqui, quer tenha vindo da pele ou da alimentação, o colecalciferol é convertido no fígado na pré-hormona calcidiol (também conhecida como 25-hidroxicolecalciferol ou ainda 25(OH)D). Esta está pronta para ser activada no rim, tornando-se em calcitriol (ou 1,25- dihidroxicolecalciferol ou ainda 1,25(OH)2D), a hormona activa, a forma activa da Vitamina D que exercerá os seus efeitos no organismo, após ser libertada para a circulação sanguínea e chegar aos ossos.

Resumindo: pele / alimentação - fígado - rim - osso. Parece demasiado simples? De facto, é. 

Nos últimos anos, tem-se amontuado evidência científica, mostrando que o mecanismo clássico da Vitamina D, apesar de correcto, é muitíssimo limitativo e não reflecte toda a miríade de caminhos que segue. Sim, a Vitamina D surge no nosso organismo, fruto dos UVB ou vindo da alimentação, daí é levada ao fígado para ser transformada. Mas a 1-alfa-hidroxilase, a enzima responsável pelo último passo do processo de activação, que se julgava estar localizada exclusivamente no rim, afinal está mais dispersa no organismo. Muito mais: a par da hormona tiroidea, são os únicos compostos para os quais todas as células possuem receptor. Ou seja, todas as células sofrem acção da vitamina D, alargando os horizontes dos seus possíveis efeitos biológicos, deixando de estar apenas limitados ao osso.

A 1-alfa-hidroxilase não é a única peça do puzzle do metabolismo da Vitamina D a estar espalhada pelo organismo. Também o seu receptor, o VDR, encontra-se tão disperso quanto a própria enzima. Mas localiza-se numa zona particular e especialmente importante da célula, o seu núcleo. E que “coincidências” úteis: é apenas quando se dá a junção entre o calcitriol e este receptor que todo o percurso da Vitamina D culmina e dá origem ao seu efeito biológico. Depois de formado, o duo calcitriol-VDR actua como um factor de transcrição genético, influenciando, modulando e optimizando a leitura da informação existente no genoma humano.

Mas a potencial interferência da Vitamina D não é pequena: estima-se que a leitura de entre 5% e 20% de todo o genoma humano seja influenciada pelo par calcitriol-VDR. Ou seja, dos aproximadamente 20.000 genes do genoma, a informação contida em entre 1000 e 5000 deles necessita de vitamina D para ser correctamente lida e para a célula opere de forma perfeita. Isto leva a que os vários órgãos possam funcionar optimamente. Por esta razão, o efeito benéfico do quarto elemento vital para a saúde humana não se limita ao osso!

As doenças autoimunes só existem porque o sistema imunitário não actua de forma adequada.

A função máxima do sistema imunitário é a protecção dos organismos de agentes patológicos invasores e de células oncológicas. É capaz de gerar uma enorme variedade de células e moléculas capazes de reconhecer e eliminar especifica e unicamente um espectro ilimitado de potenciais agentes agressores. A rede formada pelas células imunitárias é altamente complexa, rivalizando com a do sistema neurológico.

As respostas imunitárias que actuem em nossa defesa podem ser divididas em respostas Th1 e Th2. A primeira produz um ambiente que suporta um estado inflamatório inespecífico e activa determinadas células T e macrófagos. A segunda, por seu lado, activa principalmente células B e respostas imunitárias dependentes de anticorpos. Ambas são necessárias para uma actuação eficaz imunitária e para uma defesa ótima. As respostas Th1 e Th2 são assim consideradas as nossas respostas "boas".

Contudo, com o contínuo estudo do sistema imunitário, tornou-se evidente que existiram outro tipo de respostas. Foi possível verificar que a uma das interleucinas (um componente do sistema regulador imunitário), a 17 (IL17), era produzida por uma linhagem celular específica e bastante diferente das integrantes das respostas conhecidas até então. Por essa razão, a resposta na qual estas células estão envolvidas passou a ser definida como resposta Th17. A esta resposta são atribuídas funções de defesa do organismo contra patogéneos extracelulares. Infelizmente, nem todas as acções desta resposta são tão benéficas para o organismo: resposta Th17 alterada foi associada a diversas doenças autoimunes, entre elas a esclerose múltipla, artrite reumatóide, lupus eritematoso sistémico, psoríase, vitiligo, doença de Crohn e colite ulcerosa.

Virtualmente todas as doenças autoimunes podem estar relacionadas com esta resposta imunitária.

De tal forma que os tratamentos convencionalmente prescritos para estas condições têm como objectivo principal a sua redução e eventual eliminação, embora o façam por diferentes vias. Independente do método, a finalidade terapêutica é bastante semelhante nas categorias farmacológicas: para que se consiga atingir o controlo das respostas que estão na base da doença autoimune, acabam por diminuir a acção de todo o sistema imunitário. São os chamados imunossupressores. Por essa razão, um dos efeitos secundários mais comuns a praticamente todos é um maior risco de infecções (não sendo esse o efeito secundário mais intenso ou deletério).

Durante a sua pesquisa, o Professor Coimbra encontrou artigos científicos publicados como este, mostrando que a vitamina D teria um papel importante na regulação da resposta Th17 (nomeadamente através da modulação transcripcional da IL17), sugerindo mesmo o seu potencial uso terapêutico nas patologias autoimunes.

Não é artigo único: se fizer pesquisar a evidência científica publicada actualmente, vai verificar a existência de milhares de artigos publicados mostrando a relação entre os níveis e a acção da vitamina D, não só com relativamente à autoimunidade, como também às mais diversas doenças autoimunes: esclerose múltipla, artrite reumatóide, lupus, tiroidite de Hashimoto, doença de Crohn, colite ulcerosa, psoríase, vitiligo, espondilite anquilosante.

Estamos então perante algo que poderia parecer impossível: a mesma substância pode actuar tanto no sentido da diminuição da actuação do sistema imunitário, diminuindo a autoimunidade, como no sentido oposto, aumentando a capacidade de defesa do organismo contra invasores!

Nas palavras do Professor Coimbra, "a vitamina D não é um imunossupressor mas um imunomodulador, actua sempre a favor do organismo". Através do seu efeito na transcrição genética, a vitamina D actua optimizando as funções celulares. No fundo, a informação que está inscrita no ADN é a que passa à prática. E, naturalmente, nas nossas células imunitárias não está definida a informação para nos atacarem, as células Th17 não estão programadas para uma função aberrante que culmina neste tipo de patologias. Pela acção da vitamina D é possível regular a nossa estrutura imunitária, aumento a capacidade de defesa e diminuindo ou mesmo anulando o auto-ataque.  É por esta razão que é possível utilizar a vitamina para termos um efeito positivo nas doenças autoimunes.

Os dados mais recentes referentes a Portugal apontam para que, pelo menos dois terços da população (provavelmente mais), tenha baixos níveis sanguíneos de vitamina D.


Perante esta constatação, outras questões surgem: já que os dados mais recentes referentes a Portugal apontam para que, pelo menos dois terços da população (provavelmente mais), tenha baixos níveis sanguíneos de vitamina D, a sua quantidade circulante não pode ser justificar exclusivamente a existência de uma doença autoimune. Se isso fosse verdade, a taxa deste tipo de patologias tinha de ser incrivelmente maior...

E de facto assim é. Portadores destas patologias apresentam outras características que levam a que se desenvolva uma doença autoimune: pequenos polimorfismos genético, chamados de single nucleotide polymorphisms (SNP), que condicionam o efeito biológico da vitamina D na célula. Quando, por exemplo, o SNP ocorre no receptor da vitamina D (VDR), a transcrição genética é comprometida. E isso tem já sido associado a diversas patologias autoimunes. Com a transcrição alterada, a função da célula altera-se e o processo autoimune pode despoletar.

Para ultrapassar estas limitações fisiológicas destas pessoas, o Protocolo Coimbra utiliza altas doses de vitamina D para que seja possível ultrapassar todas as resistências, fazer com que a transcrição genética celular seja optimizada, a função celular seja aperfeiçoada e, com isso, desligar as respostas Th17 alteradas que causam a doença autoimune. Consegue-se desta forma atingir uma regulação imunitária tal que a razão da doença existir, a sua base fisiopatológica é controlada e desligada. Dito por outras formas, o Protocolo Coimbra permite tornar a função das células imunitárias de tal forma correcta que deixam de atacar erradamente o organismo (independente do tecido alvo), aumentando ao mesmo tempo a nossa capacidade de defesa global. E é isso que tem sido possível fazer com milhares de vencedores, que assim combateram com sucesso a sua doença!

Como evitar qualquer problema no Protocolo Coimbra

Não existem efeitos tóxicos conhecidos atribuíveis à vitamina D que não seja através do aumento dos níveis sanguíneos de cálcio.

Quando se fala de efeitos laterais do Protocolo Coimbra, é extremamente importante esclarecer um ponto: não existem efeitos tóxicos conhecidos atribuíveis à vitamina D que não seja através do aumento dos níveis sanguíneos de cálcio. Se esses os níveis estiverem aumentados, então há uma miríade de efeitos nefastos que se podem desenvolver, potencialmente catastróficos! Mas, enquanto a calcémia (concentração de cálcio no sangue) estiver controlada, não há qualquer efeito secundário conhecido.

 

Manter a saúde global é a prioridade número 1 durante o protocolo. Só assim é possível saber que o Protocolo Coimbra aumenta os níveis de saúde de quem o segue, sem que corram riscos desnecessários. É por isso mandatório adoptar estratégias que consigam controlar a calcémia, evitando que origine qualquer situação de risco. Essas estratégias não só são simples como podem ser adoptadas durante todo o período de permanência no Protocolo.

 

1. Dieta

O objectivo destes cuidados alimentares é simples: diminuir a quantidade de cálcio ingerido. Utilizando as altas doses de vitamina D, virtualmente todo o cálcio que for ingerido vai ser absorvido e vai entrar na corrente sanguínea. Contudo, os rins não possuem capacidade suficiente para eliminar, através da urina, toda esse excedente de cálcio. Se isso acontecesse, os efeitos nefastos do cálcio seriam sentidos, nomeadamente nos rins. Poder-se-ia desenvolver uma condição chamada nefrocalcinose, com gravíssimas consequências para a saúde. Os cuidados alimentares surgem como a melhor estratégia para evitar este dano.

Para conseguir atingir os níveis de segurança requeridos, bastará eliminar da sua dieta os seguintes alimentos:

a. Lácteos (ou produtos substitutos do leite com cálcio adicionado);
b. Frutos secos e sementes;
c. Sumos de vegetais verdes.

 

2. Hidratação

Se adoptando os cuidados alimentares consegue-se diminuir a quantidade de cálcio que é absorvido e que entra em circulação no nosso sangue, com o aumento da hidratação é possível diminuir a concentração sanguínea de cálcio, evitando com isso as condições ideais para o desenvolvimento de nefrocalcinose ou outra patologia associada. No fundo, aumenta-se a "limpeza renal". Para tal, é suficiente ter uma ingestão diária de um mínimo de 2,5 litros de líquidos, incluindo água, chá, café ou sumos (não gaseificados ou açucarados).

 

A adopção destas alterações é mandatória e inegociável. É a única estratégia que permite garantir a segurança do Protocolo Coimbra e que o tratamento corre sem qualquer problemas ou efeitos tóxicos da hipercalcémia. Vejamos por um outro prisma: sofrer ou não sofrer efeitos secundários dos tratamentos convencionais é um escolha na qual o doente não tem (em grande medida) parte activa, sendo quase uma questão de sorte ou azar.

No Protocolo Coimbra, está nas mãos do doente essa decisão: dieta + hidratação = segurança.

Stress: o gatilho da autoimunidade.

Se sofre de alguma doença autoimune, faça-se esta pergunta: quando está mais stressado, ansioso ou nervoso, os sintomas agravam? É após períodos de mais instabilidade emocional que ocorrem mais frequentemente sintomas ou crises?

Não é sugestão: é verdade.

A quase totalidade das pessoas que procuram o Protocolo Coimbra referem que o stress emocional é, no mínimo, um impulsionador da doença. Alguns - muitos - atribuem mesmo a esse stress a razão de existir da doença. Naturalmente não podemos atribuir a uma única causa a génese de patologias tão complexas. No entanto, há evidência científica a suportar esta relação.

São já alguns milhares de artigos científicos publicados, esclarecendo cada vez mais a ligação entre o estado emocional e a doenças autoimunes. Estes dados vêm corroborar o trabalho do Professor Coimbra que há anos advoga um papel central do desequilíbrio emocional e a autoimunidade. Para além disso, suporta a avaliação que milhares de portadores destas patologias fazem quanto ao porquê de a sua doença existir.

Por esta relação, a existência e a persistência de níveis elevados de stress emocional são a principal razão pela qual o Protocolo Coimbra pode não existir o efeito terapêutico máximo.

As altas doses de vitamina D conseguem optimizar a função celular. Contudo, não conseguem ultrapassar o efeito nefasto do stress. Imagine que a autoimunidade é um fogo que lavra continuamente. A vitamina D corresponderá à água usada pelos bombeiros para apagar o fogo. Utilizar as altas doses de vitamina D no combate à doença equivalerá à presença das maiores e melhor equipadas corporação dos bombeiros. Com maior ou menor dificuldade, acabarão por apagar o fogo.

Contudo, se apesar de todo o esforço destas acções de combate, alguém continuar a atear fogo ou a deitar gasolina para o fogo já existente, então esses mesmos esforços não serão suficientes para vencer e o fogo continuará a arder. Nesta metáfora, o stress emocional é a gasolina que é deitada sobre o fogo da autoimunidade: enquanto existir, o processo fisiopatológico de base, as tais respostas anómalas Th17 estarão activas, impedindo que exista uma resposta positiva completa.

Todas as estratégias para aumentar o equilíbrio emocional são válidas. Desde meditação e acupunctura até psicoterapia ou psicofarmacologia, todas elas poderão ser usadas. Nenhuma arma deve ser evitada neste processo. É a principal razão pela qual a doença pode continuar activa durante o Protocolo Coimbra. Todas as estratégias para aumentar o equilíbrio emocional são válidas. Desde meditação e acupunctura até psicoterapia ou psicofarmacologia, todas elas poderão ser usadas.
Nenhuma arma deve ser evitada neste processo.

Todas as estratégias para aumentar o equilíbrio emocional são válidas. Desde meditação e acupunctura até psicoterapia ou psicofarmacologia, todas elas poderão ser usadas.